Estar sempre em casa aos domingos: isso é um compromisso para Dzsátá, de 11 anos, um menino do Leste Europeu. Foi em um domingo que os homens da Polícia do Estado entraram em sua casa e levaram seu pai. Ele acredita que será em um domingo que o pai voltará.
Enquanto isso, em sua rotina de aventuras, entretido com violentos jogos de guerra ou brigas nos campos de trigo, com filmes pornôs no reservado do cinema ou com o planejamento de encontros com meninas, Dzsátá começa a descobrir outra realidade: seja por meio da tirania do treinador do time de futebol da escola e dos campeonatos decididos de acordo com interesses do partido, seja devido às trapaças e às dissimulações de trabalhadores e pessoas comuns, ou de diplomatas e privilegiados, como seu avô, integrante da elite política. À espreita dessa adolescência rebelde, contudo, sempre cutucando seu coração, está a prolongada ausência do pai. Quando o garoto finalmente descobre a verdade, arrisca-se a perder sua juventude. Para sempre.
O rei branco traduz a terrível paisagem mental de Dzsátá com frases contínuas e sem enfeites, e constrói habilmente um universo totalitário – profundo e repulsivo. Engraçado e melancólico, mas escrito de uma forma inovadora, esse retrato de uma infância atrás da Cortina de Ferro nos apresenta a uma impressionante nova voz da ficção contemporânea europeia.
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