“Ladrão do erário público, apanhado em flagrante, não pode alegar posição ideológica como atenuante”;
“Quando você suborna um polícia em escalão superior, que tratamento usa na correspondência comercial: A) ‘Caro senhor escroque’? B) ‘Estimado amigo patife’? C) ‘Prezado canalha de uma figa’?”;
“A primeira vez que você ouviu falar do escândalo de Watergate você disse: isso é que é país!”;
“O brasileiro é um povo cheio de cordialidade e bom coração. Os que saem no jornal roubando os pescadores, correndo atrás de estudantes e matando o priminho a paulada não são os brasileiros típicos.”
Com estas afirmativas categóricas, retiradas de Todo Homem É Minha Caça, o desenhista, humorista e dramaturgo Millôr Fernandes esquadrinha o ser humano em todos os aspectos: filosófico, econômico, social, político, estético, lingüístico, biológico, anatômico etc. Sobram críticas, ironias e farpas para tudo e para todos. Mas sem perder o humor característico. Publicado originalmente em 1981 e ainda hoje atualíssimo, o livro fala das mais simples e básicas emoções humanas até as filosofias mais complexas. Tudo isso temperado por uma noção surpreendente do mundo.
Essa rapidez de raciocínio faz de Millôr uma espécie de Oscar Wilde tupiniquim. Um gênio irônico, cheio de máximas de máximo humor e verdade. Um homem que não leva nada a sério, nem a si próprio. Mas sempre lembrando que, para o autor, o humor é, na verdade, quintessência da seriedade.
Livraria no interior do estado do Rio, com 43 anos de mercado. Livros de todo tipo de interesse. Trabalha com projeto de reciclagem de papel. Sebo. Tem experiência com venda online há aproximadamente 1 ano, através da Amazon. Pretende conectar suas ofertas com outros gigantes do varejo especialista e generalista.
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